brains

hai cai do despreparo

batalha naval

fraca. sou.
fraca, sei.

buscando

neno mio

Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola,
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim

Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço
Sou eu assim sem você

Tô louco pra te ver chegar
Tô louco pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
Pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo

Por quê? Por quê?

Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo

Por quê?

"É preciso armar o circo no coração dos homens..."

Em 2000 começou a se materializar o sonho de criança, ser de circo, trapezista...!
Entrei para Circo Teatro Girassol, também dirigido por Dilmar Messias.
Não fui direto para os aparelhos aéreos, fiz uma incursão rápida pelo equilibrismo - igual uma foquinha! - e pelos malabares.
Mas sempre que tinha a oportunidade, lá estava eu, de cabeça pra baixo - igual um morceguinho!
Enfim, um trapézio em minha vida...
O primeiro espetáculo do Circo Teatro Girassol foi Pão e Circo, onde passei por vários papéis, mas meu primeiro personagem foi o anjo palhaço.
Muuita emoção!
No circo também, conheci meu grande amigo e mais tarde partner, Alexandre Bado.
Amor ao primeiro pendures!

Avião Vermelho

Depois, outro espetáculo infantil, As aventuras do Avião Vermelho, um dos poucos textos infantis de Erico Veríssimo.
A direção era de Dilmar Messias.
E o "avião" viajou muito! Estivemos atuando por 6 anos, em Porto Alegre e interior do estado, além de uma temporada no Rio de Janeiro e participações em festivais de São Paulo, Santos e São José do Rio Preto, nos quais arrecadamos vários prêmios.
Em um deles, inclusive, faturamos muitos prêmios e bichos de pelúcia!

Na foto, eu, Daniel Lion e Fernanda Leite.
Fotógrafo Cláudio Etges

Daí...pluf!

Mas antes de ser trapezista, fazia teatro.

Com 18 anos, fiz Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, com direção de Zé Adão Barbosa.
Na foto, Pluft e sua mãe fantasma (Luciana Éboli).

Eu era assim...

Nome Vera Carvalho

Data de Nasc.: 13/ 02 /75

E hoje, muitos endereços depois, alguns tropeços e galos depois, andaimes bons e maus me levaram até o topo dos meus 31 anos de muito mais sorte do que juízo.

Minha mãe me educou direitinho, na humildade e honestidade.
Aprendi a ler e escrever com 5 anos.E lia tudo. TUDO, o tempo todo.
Com sete anos escreví uma carta pro palhaço Tampinha...Português corretíssimo. Aniversário, com acento, além de palavras com ch, qu e nh.
E o que eu queria ser?
Astronauta, médica, ascensorista, atriz ( de novela! ), cantora, caixa de supermercado, apresentadora de telejornal e trapezista.
Com 17 anos tive meu primeiro emprego - Publicitá Café! - e larguei o colégio pra fazer teatro. Conheço muitas cidades do interior do estado e 5 capitais : BH, RJ e SP, PB e Floripa.
Coleciono bolas e isqueiros.
Por fim, escolhi ser trapezista.